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Campo Grande 124 anos: conheça curiosidades da indústria na Capital morena 176o4s
Rivalidade histórica entre o norte e o sul de Mato Grosso uno impulsionou a instalação de indústrias em Campo Grande? 223n34
Sáb, 26 Agosto de 2023 | Fonte: Assessoria Fiems

Você sabia que a rivalidade histórica entre o norte e o sul de Mato Grosso uno impulsionou a instalação de indústrias em Campo Grande? E que a rua 13 de Maio foi o berço das primeiras indústrias locais, há mais de um século? Para marcar o aniversário de 124 anos da nossa cidade morena, contamos essas e outras curiosidades sobre o processo de industrialização da Capital de todos os sul-mato-grossenses.
Rua 13 de Maio: berço dos primeiros empreendimentos industriais
Atualmente, a rua 14 de Julho é considerada a principal artéria comercial de Campo Grande. Esse papel de destaque surgiu no início do século XX, quando a 14 de Julho atraía o interesse de comerciantes por ligar a cidade à estação de trem da Noroeste do Brasil (NOB), instalada em 1914. No entanto, antes do advento da linha férrea, foi a rua 13 de Maio que serviu como berço para os primeiros empreendimentos comerciais e industriais do jovem município de Campo Grande.
Ainda na década de 1910, a rua 13 de Maio abrigou as primeiras indústrias e casas de importação e exportação de produtos do recém-emancipado município. Elas se instalaram em imóveis situados entre a Avenida Mato Grosso e a igreja de São Francisco de Assis. Havia basicamente indústrias de beneficiamento de arroz, serralherias e olarias.
Rivalidade norte-sul de MT impulsiona indústrias em Campo Grande
No final da década de 1970, o acelerado crescimento econômico de Campo Grande justificou a destinação de um local apropriado para a instalação de indústrias. Em 1977, a prefeitura municipal criou o Núcleo Industrial de Campo Grande. Só que entre os motivos para a formação do núcleo estão a rivalidade existente entre o norte e o sul de Mato Grosso uno.

“Naquele período havia uma disputa muito forte entre Campo Grande e Cuiabá. Como o Garcia Neto, governador de Mato Grosso à época, criou um distrito industrial em Várzea Grande, a resposta do então prefeito de Campo Grande, Levy Dias, foi a criação do Núcleo Industrial do Indubrasil”, recorda o economista Eduardo Marcos da Silva.
O Indubrasil foi implantado em uma área de 200 hectares localizada na região oeste da cidade, às margens da rodovia BR-262, e que conta com 80 lotes entre 5 mil e 10 mil metros quadrados, nos quais se instalaram empreendimentos industriais de diversos segmentos.
Década de 1980: primeira lei de incentivos fiscais para a indústria de MS
Nos primeiros anos como capital de Estado, Campo Grande viveu um novo ciclo de crescimento econômico e expansão populacional. A cidade tornou-se um espaço atrativo para investimentos industriais de empresários locais, nacionais e internacionais. Para garantir segurança jurídica ao ambiente de negócios e permitir um crescimento ordenado das empresas, foi criada em 1984 a primeira legislação estadual de incentivos fiscais ao setor industrial.
A Lei Estadual 440/1984 instituiu o Conselho de Desenvolvimento Industrial do Estado de Mato Grosso do Sul, formado secretários estaduais e presidentes de entidades setoriais. A Fiems fez parte desse conselho, que tinha a prerrogativa de estabelecer a política de desenvolvimento industrial do Estado. Para contar com benefícios fiscais, as empresas precisavam demonstrar capacidade de geração de empregos diretos, formas de aproveitamento da matéria-prima local ou incremento da arrecadação de tributos.
Primeira indústria multinacional em MS
Em agosto de 1972, os empresários Milton Insuela Pereira e Florindo Mituo Gonda fundaram em Campo Grande a fábrica Refrigerantes do Oeste S/A, franqueada responsável por produzir e vender as marcas Coca-Cola, Fanta e guaraná Taí em Mato Grosso uno e, posteriormente, em Mato Grosso do Sul. A empresa chegou a contar com mais de 1,5 mil funcionários até ser vendida ao grupo Coca-Cola Company.
Em seu livro “E o vento não levou”, Milton Insuela Pereira narra as dificuldades enfrentadas logo nas primeiras semanas de operação fabril. “Fomos surpreendidos por um violento temporal com enorme chuva e vendaval de mais de 130 km/h. Nossa fábrica foi destelhada e semidestruída em três minutos. Máquinas, matérias-primas e 1.400 sacos de açúcar Cristal, de primeira, foram expostos à enorme chuva! Prejuízo total”, conta no livro o empresário, falecido em 2021.
Planejamento urbano de Campo Grande prevê polos industriais
Ruas largas e áreas verdes são características marcantes do planejamento urbano de Campo Grande. Esse crescimento ordenado da cidade reflete-se também no setor industrial. Atualmente, a capital sul-mato-grossense conta com quatro polos para impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico regional. Essas áreas fazem parte de uma estratégia do poder público para incentivar e atrair novas empresas à cidade.
Em maio de 2001 foi criado o primeiro polo industrial, o Wilmar Lewandowski (Sul) situado no bairro das Moreninhas. Três anos depois, em novembro de 2003, nascia o polo empresarial Paulo Coelho Machado, no bairro de mesmo nome. No ano seguinte, em março de 2004, foram criados os polos com maior concentração de indústrias, o Miguel Letteriello (Norte) e o Cônsul Nelson Benedito Netto (Oeste).

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