Cultura 728r
Agenda cultural marca comemorações dos 30 anos de tombamento do Conjunto Arquitetônico de Corumbá t7043
A programação, promovida pelo Iphan, incluiu eios culturais, debates e exposições. h4n48
Sex, 24 Novembro de 2023 | Fonte: Assessoria de Comunicação Iphan
Entre os dias 21 e 24 de novembro, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional em Mato Grosso do Sul (Iphan-MS) realizou o evento de comemoração dos 30 anos do tombamento do Conjunto Histórico, Arquitetônico e Urbanístico de Corumbá, tombado pelo Iphan em 1993. Durante os quatro dias de evento, a população da cidade desfrutou de eios culturais, mesas redondas e visitas guiadas em exposições. As atividades foram realizadas no auditório da unidade III da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), na Praça da República e no Instituto Homem Pantaneiro (CasaVasquez).
No primeiro dia de atividades, a CasaVasquez recebeu a exposição de fotos históricas e premiação dos vencedores do 1º Prêmio Fadah Scaff Gattas, concurso de fotografias do Patrimônio Cultural de Corumbá (MS) e região que selecionou fotos com temática relacionada ao conjunto de manifestações culturais na sua diversidade, como festas, lugares, celebrações, modos de fazer, de criar, espaço, conjuntos arquitetônicos e urbanísticos e lugares de memória.
Na quarta-feira (22/11), o Laboratório de Arqueologia do Pantanal (Lapan), vinculado ao curso de História do Campus do Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), recebeu visitantes para uma visita guiada com a professora Luana Campos. O Lapan é uma das Instituições de Guarda e Pesquisa cadastradas no Iphan e possui uma exposição, aberta ao público, de objetos que representam a cultura material dos povos que ocuparam o Pantanal ao longo da história.
A Praça da República sediou o eio cultural: Corumbá além do tempo e reuniu detentores para uma mesa redonda, nesta sexta-feira (24/11). Na oportunidade, o Iphan-MS apresentou as minutas dos Planos de Salvaguarda do Banho de São João de Corumbá e Ladário e da Viola de Cocho, bens imateriais registrados como Patrimônio Cultural brasileiro. Os documentos apresentam as iniciativas de proteção de maneira estratégica, os objetivos e o planejamento de ações a serem desenvolvidas a curto, médio e longo prazo, a fim de promover um amplo alcance da política de salvaguarda dos bens registrados.
Conjunto Histórico, Arquitetônico e Urbanístico de Corumbá
Situada em uma região de rara beleza, no pantanal sul-mato-grossense e à margem do rio Paraguai, Corumbá também é conhecida como a “Capital do Pantanal” e “Cidade Branca”, devido à cor de suas terras, ricas em calcário. O patrimônio, tombado em 1993, é o legado de uma época de grande prosperidade, quando a cidade testemunhou a construção dos seus belos casarões e sobrados em estilo europeu.
Esse conjunto foi construído durante o período do ecletismo e reúne mais de 200 edifícios preservados, edificados por construtores italianos e portugueses. Destaca-se o casario do Porto e seu entorno, localizado na cidade baixa, tombado pelo Iphan, e dois exemplos do modernismo: as escolas estaduais projetados por Oscar Niemeyer (1952) e Paulo Bastos (1969). A cidade também possui exemplares representativos da arquitetura art nouveau e art déco. Os edifícios do período colonial foram destruídos pelo incêndio que ocorreu em 1800.
A origem de Corumbá decorre da expansão e colonização do oeste brasileiro, onde foram implantados núcleos militares estratégicos para impedir o avanço dos espanhóis em busca de ouro. Segundo alguns historiadores, os espanhóis foram os primeiros a visitar o território do atual município de Corumbá, entre 1537 e 1547. Até fins do século XVIII, as fronteiras das possessões portuguesas e espanholas eram mal definidas e isso facilitou a ação do capitão general e engenheiro Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, governador da Capitania de Mato Grosso, que ocupou a região.
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