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UMA DIFERENÇA NO OLHAR 203v48

Dom, 25 Maio de 2025 | Fonte: Rosildo Barcellos 6r226i


UMA DIFERENÇA NO OLHAR
ilustrativa

Em 26 de maio,  dedicamo-nos a lembrar do Dia de Combate Nacional ao Glaucoma. Existem uma série de fatores de risco que favorecem o aparecimento da doença. Este artigo pretende iniciar o debate e lembrar dos cuidados. Alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença, fique atento a: estar acima dos 40 anos, casos da doença na família, uso prolongado de colírios e outros medicamentos com corticoides, ser afrodescendente. Além disso, outros quadros clínicos podem ter relações diretas com o glaucoma: Diabetes tipo 2: amplia a chance de desenvolver a doença em 35%; e Hipertensão arterial: amplia em 17%.A doença pode se desenvolver durante meses ou anos sem apresentar nenhum sintoma. Os sintomas só aparecem na fase mais avançada, quando a pessoa começa a esbarrar nas coisas, pois está perdendo a visão periférica (vê bem o que está na sua frente, mas não enxerga o que está dos lados).

O glaucoma é diagnosticado quando a pessoa faz exame oftalmológico cuidadoso e o médico mede a pressão intraocular. Às vezes podem ser necessários outros exames, como de fundo de olho e campo visual. O glaucoma é uma doença que  não mostra sintomas veementes e de imediato.

Ela é causada pela dificuldade de drenagem do humor aquoso, um liquido produzido dentro do olho com a função de nutrir as estruturas intraoculares e oculares O glaucoma primário de ângulo aberto, o mais comum nas pessoas, não apresenta sintomas na maioria dos casos. Já o glaucoma de ângulo fechado é um tipo diferente, que ocasiona pressão alta e outros sintomas como: olhos muito vermelhos e dores no olho e na cabeça. 

Outrossim, o glaucoma congênito, que é hereditário, é detectado nos primeiros dias de vida dos bebês e é tratado por meio de uma cirurgia. A adesão ao tratamento do glaucoma tem sido um grande desafio. Os principais fatores relacionados a não adesão ao tratamento do glaucoma são a falta de informação sobre a doença, dificuldades na istração dos medicamentos, o esquecimento, a falta de recursos financeiros.

Acrescente a estes fatores, o uso incorreto do colírio é considerado uma das mais importantes causas da falta de adesão do paciente. 

Um estudo recentemente  publicado, revelou que 80% dos pacientes com glaucoma, não foram capazes de istrar corretamente o colírio. Alguns deles deixavam o medicamento escorrer pela a face, outros fechavam os olhos após a aplicação e outros até chegaram a encostar o frasco do medicamento no globo ocular.

Apenas 8,57% dos pacientes foram capazes de fazer a instilação correta do colírio. O uso incorreto do colírio é responsável por agravar a doença em 65% dos pacientes (45% por descontinuidade do uso de colírio e 20% por interrupção da medicação) que estão em tratamento para glaucoma no Brasil. Portanto, é de extrema importância a manutenção e o reforço destas orientações.

*Articulista

Correio de Corumbá

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