Agronegócio 32545n
Estimativa de março prevê alta de 11,9% e safra recorde de 327,6 milhões de toneladas em 2025 4h3g6g
Este resultado é 11,9%, ou 34,9 milhões de toneladas, maior do que a safra obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas) e 1,2% maior (3,9 milhões de toneladas) do que a estimativa de fevereiro de 2025. 582o3n
Dom, 20 Abril de 2025 | Fonte: Agência IBGE Notícias

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar um recorde de 327,6 milhões de toneladas em 2025, de acordo com a estimativa de março do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado no dia 10 de abril pelo IBGE. Este resultado é 11,9%, ou 34,9 milhões de toneladas, maior do que a safra obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas) e 1,2% maior (3,9 milhões de toneladas) do que a estimativa de fevereiro de 2025.
A área a ser colhida deve ser de 81,0 milhões de hectares, um aumento de 2,5% frente à área colhida em 2024 (1,9 milhão de hectares a mais). Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida aumentou em 42.284 hectares (0,1%).
Carlos Barradas, gerente da pesquisa, destacou que esse crescimento frente ao mês anterior foi puxado, principalmente, pelo aumento da safra nos estados do Mato Grosso e Goiás. “Também houve aumento da estimativa do trigo no Paraná. No Centro-Oeste, o clima ajudou, com boas chuvas”. Barradas também explica a queda no Rio Grande do Sul. “Houve queda forte da safra no Rio Grande do Sul, devido à falta de chuvas, mas o aumento no Centro-Oeste mais que compensou”.
Em relação à produção, algodão e soja devem bater recordes em 2025. A estimativa para a produção de algodão é de 9,1 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,3% em relação à safra de 2024 e um acréscimo de 0,5% com relação ao mês de fevereiro. Enquanto a soja registrou aumento de 13,3% em comparação à safra do ano ado, chegando a 164,3 milhões de toneladas. Em relação a fevereiro, houve um declínio de -0,1% ou 107,3 mil toneladas.
O milho deve apresentar a segunda maior safra da sua história, com 127,3 milhões de toneladas (25,5 milhões de toneladas na 1ª safra, um aumento de 11,4% em relação a 2024, e 101,7 milhões de toneladas na 2ª safra, um aumento de 10,9% em relação ao ano ado.
Por outro lado, o café arábica apresentou uma queda de 10,6% com relação a 2024, com produção estimada de 2,1 milhões de toneladas ou 35,8 milhões de sacas de 60kg.
Carlos Barradas ressalta que os crescimentos da soja e do milho se devem ao clima mais chuvoso na safra 2024/2025, quando comparado com a anterior. Em relação ao café arábica, Barradas ressalta que a queda em relação ao ano anterior se deve principalmente à bienalidade da safra 2025, que é de baixa, como também aos problemas climáticos durante o segundo semestre de 2024, quando houve restrições de chuvas e ocorrências de temperaturas elevadas, o que fez com que o potencial da safra diminuísse.
Em relação a fevereiro, houve aumento nas estimativas da produção da cevada (29,7% ou 124.486 t), da batata 3ª safra (18,0% ou 158.798 t), do trigo (12,5% ou 901.586 t), da aveia (7,3% ou 78.038 t), do tomate (4,9% ou 220.310 t), da batata 2ª safra (4,9% ou 70.307 t), do arroz (3,0% ou 343.280 t), do café arábica (2,5% ou 52.137 t), do milho 2ª safra (2,3% ou 2.275.174 t), da laranja (1,9% ou 240.705 t), da uva (1,6% ou 31.586 t), do feijão 1ª safra (1,5% ou 17.619 t), do milho 1ª safra (1,0% ou 251.863 t), do café canephora (0,5% ou 5.206 t) e do feijão 3ª safra (0,2% ou 1.715 t). Houve declínios nas estimativas do feijão 2ª safra (-5,7% ou -79.024 t), da batata 1ª safra (-2,0% ou -40.579 t), da cana-de-açúcar (-1,3% ou -9.286 173 t), da castanha-de-caju (-1,1% ou -1.575 t) e da soja (-0,1% ou -107.260 t).
As cinco regiões tiveram alta nas estimativas de produção frente à safra de 2024: Centro-Oeste (14,5%), Sul (8,5%), Sudeste (13,6%), Nordeste (10,4%) e Norte (6,4%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Região Norte (2,8%), a Nordeste (0,2%), a Sudeste (1,3%) e a Centro-Oeste (3,4%), enquanto a Sul (-2,9%) apresentou declínio.
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,9%, seguido pelo Paraná (13,7%), Goiás (11,7%), Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 79,6% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (50,5%), Sul (25,9%), Sudeste (9,0%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,9%).
As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso (4.728.793 t), em Goiás (1.250.407 t), no Paraná (708.000 t), em Santa Catarina (533.086 t), em São Paulo (371.217 t), no Tocantins (337.535 t), em Rondônia (187.459 t), no Maranhão (72.614 t), no Ceará (41.554 t), no Rio Grande do Norte (10.510 t) em Pernambuco (5.152 t) e no Rio de Janeiro 3 t), enquanto as variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-3.763.088 t), no Mato Grosso do Sul (-524.180 t) e no Piauí (-84.125 t).
Sobre o LSPA
Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. e os dados no Sidra. A próxima divulgação do LSPA será em 15 de maio.
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